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Concelho
de Albufeira
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Gastronomia
Centro Internacional, Albufeira prima por uma culinária
rica e diversificada.
A grande variedade de restaurantes oferece-lhe, desde pratos regionais às
mais refinadas especialidades da cozinha Francesa, Italiana, ou Alemã.
Região ligada ao mar, os pratos de peixe e marisco constituem
uma presença marcante na gastronomia.
A sardinha, o linguado, o robalo, são sempre frescos e deliciosos.
A lagosta e as gambas, um verdadeiro "Manjar dos Deuses".
A caldeirada, mistura dos mais variados peixes com batatas, pimentos
e salsa é um dos pratos mais apreciados e primorosamente
confeccionado pelos pescadores.
As amêijoas na cataplana, o arroz de marisco, os choquinhos
com tinta e a salada de polvo são especialidades a que não
deve resistir!
O atum, abundante na costa até princípios da década
de 70, destacou-se há muito na gastronomia algarvia, sendo
cozinhado de diversas formas.
Isto não esquecendo o Xerém (papas de milho) as favas
e as ervilhas à algarvia, com um bom vinho algarvio a
acompanhar.
No final da refeição, não deixe de experimentar
todos os doces confeccionados à base de amêndoas,
gila e figos, mas prove também os bolinhos de alfarroba
e os famosos D. Rodrigos. |
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MONUMENTOS
Torre
do Relógio - O ex-libris da cidade. Com uma coroa de ferro
que sustenta o sino das horas, proporciona uma vista panorâmica
excelente sobre a cidade.
Torre Sineira - Construída em 1869, constitui parte da Igreja Matriz, com
um carrilhão de oito sinos.
Igreja Matriz - Erigida no Séc. XVIII de estilo Neoclássico veio
substituir a anterior que ruiu com o terramoto de 1755. Sobre o
arco da porta principal existe a Cruz de Aviz, símbolo da
Ordem Religiosa – Militar a que pertenceu Albufeira. É aqui,
que encontramos, entre outras, uma imagem do séc. XVIII
de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Albufeira.
Capela da Misericórida - Antiga mesquita Árabe transformada em capela no ano de
1499, com alguns traços góticos.
Igreja de Sant'Ana - Este templo foi construído no século XVIII. A Capela
Mor apresenta um retábulo em madeira, possivelmente, da
autoria dos mestres Francisco Xavier Guedelha e João Baptista.
Igreja de São Sebastião - Construída em meados do século XVIII. Do seu exterior
salienta-se uma cúpula e dois portais em estilo Manuelino
e Barroco. Hoje é Museu de Arte Sacra. De salientar o valor
artístico dos azulejos e imagens do séc. XVI e XVII,
que podemos apreciar no seu interior.
Ermida de N. ª Senhora da Orada - Remonta ao Séc. XVI a primeira capela, sendo que a actual
foi erguida na 2ª metade do Séc. XVIII.Todos os anos,
nos dias 13, 14 e 15 de Agosto realiza-se a Festa da Senhora da
Orada, com a Procissão e o Cortejo pelo Mar, durante o qual é feita
a Bênção do Mar. Esta ermida encontra-se junto à Marina
de Albufeira.
Porta de Santana - Uma das portas do castelo, daria acesso à capela com o
mesmo nome. Antigos Paços do Concelho – Com presumível
origem na Época Medieval, foi parcialmente destruído
no terramoto de 1755 mas mantém o brasão de armas
dos Azevedos, Alcaides-mor do Castelo de Albufeira.
Estátua de São Vicente - Monumento em memória de Frei Vicente de St.º António.
S. Vicente nasceu no ano de 1590, natural da Vila de Albufeira.
Letrado e inteligente, saiu de Albufeira, tendo prosseguido os
estudos na Capital.
Dedicou-se à Igreja após falecimento dos pais. A
sua fé levou-o a peregrinar pelo Oriente, Japão mais
precisamente. Sofreu nas mãos de inimigos da Cristandade.
Faleceu a 3 de Setembro de 1632 erguendo um crucifixo e bradando “Viva
a Fé de Jesus Cristo“. É em Setembro, que se
Celebra a Festa de São Vicente de Albufeira.
Muralha de Albufeira - Apenas sobre um pequeno resquício,
onde talvez se encontrasse uma das torres da muralha do castelo.
(Rua Joaquim Pedro Samora).
Ficaria aqui a Porta norte ou da Praia.
Bateria de Albufeira - Construída, provavelmente, no século XVI, numa zona
onde a falésia mede 41 metros de altura. O desmoronamento
da falésia veio pôr a descoberto este compartimento
subterrâneo que servia para armazenamento de munições.
Arco da Travessa da Igreja Velha - De arquitectura árabe, o arco revela a existência
nesta rua de uma antiga mesquita árabe, mais tarde transformada
em Igreja Cristã e destruída durante o terramoto
de 1755.
Museu Municipal de Arqueologia - Exposição de peças
relacionadas directamente com a história da cidade.
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Concelho
de Alcoutim
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Dos
concelhos do Algarve, Alcoutim, com os seus 576,57 quilómetros
quadrados de área, é o que mais a nordeste se situa.
Tendo a ribeira do Vascão a separá-lo dos concelhos
de Mértola e Almodôvar a norte, faz fronteira a oeste
com Loulé e a sul com Tavira e Castro Marim. Longe das multidões
e da agitação dos centros turísticos do litoral
algarvio, Alcoutim é um paraíso de tranquilidade
entre a serra do Caldeirão e o rio Guadiana, fronteira natural
com a vizinha Espanha. A vila de Alcoutim é a sede deste
município com apenas 3 770 habitantes (2001) e que se subdivide
em 5 freguesias – Alcoutim, Pereiro, Giões, Martinlongo
e Vaqueiros. A região mantém bem vivo o seu artesanato,
eminentemente ligado à vida rural, com peças que
vão das tradicionais mantas de lã ou de trapos, à cestaria
em cana e vime, olaria, bordados e rendas, toalhas de linho, arranjos
florais em palha de milho, bonecas de juta, e tantas outras. A
caça, a carne de porco e de borrego, e o peixe do rio constituem
a base de uma rica e diversificada gastronomia, onde se destaca
também uma apetitosa doçaria que reflecte, em grande
parte, a abundância de mel, figos e amêndoas do Algarve.
Por tudo isto, aliado à hospitalidade e simpatia das suas
gentes, Alcoutim merece a sua visita. Boa estada!
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A
visitar:
Castelo de Alcoutim
Esta fortaleza foi construida no séc. XIV, no
reinado de D. Dinis, arrasando quaisquer vestígios
de épocas anteriores, nomeadamente do periodo
compreendido entre a Idade do Ferro e o período
romano republicano. Situado na vila de Alcoutim que foi
reconquistada aos muçulmanos em 1240, durante
o reinado de D. Sancho II. Mas foi D. Dinis que mandou
repovoar a vila e lhe concedeu carta de foral em 9 de
janeiro de 1304.
Esta praça militar, ocupada militarmente a
partir da Baixa Idade Média, dependia da Ordem
de S. Tiago.
Tornou-se num ponto estratégico na defesa da
fronteira com Castela, sendo aqui celebrado em 31 de
Março de 1371 o Tratado de Paz de Alcoutim,
entre D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.
No séc. XVII, Alcoutim torna-se uma das fortalezas
palco das Guerras da Restauração, mantendo-se
como um dos baluartes na defesa da fronteira. Tendo
ainda um papel activo nas lutas liberais do séc.
XIX.
Durante as Guerras da Restauração, o
castelo estava transformado em fortaleza, preparada
para receber artilharia, com edifício destinado
a paiol de pólvora e com o acrescento de patamar
ou bico, voltado para San Lúcar de Guadiana,
onde podiam instalar-se seis a sete canhões,
de que resta apenas o cano de um, depositado no Núcleo
Museológico do Castelo.
A partir de 1878, o recinto amuralhado funcionou,
durante décadas, como açougue, palavra
de origem árabe para designar mercado de carnes
e não só.
O que hoje se pode visitar é resultado da reconstrução
do tempo de D. Manuel I e do restauro na década
de quarenta deste século.
Foi classificado Imóvel de Interesse Público
em 1973, sendo alvo de um projecto de recuperação
e valorização em 1992/3, levado a cabo
pela Câmara Municipal de Alcoutim.
Horário
Horário de Verão (Abril
a Setembro) 10.00 - 19.00
Horário de Inverno (Outubro a Março)
09.00 - 17.30
No
interior do castelo poderá ver também o Núcleo
de Arte Sacra e o Núcleo de Arqueologia.
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Castelo
Velho
O Castelo "Velho" de Alcoutim é uma estrutura
defensiva do período islâmico, construído entre
os séc.
VIII/IX, localiza-se a 1 Km para norte da vila, no cerro de Santa
Bárbara.
A tipologia deste castelo de planta rectangular, parece
coincidir com uma fase do processo de islamização da Península
Ibérica (séc. VIII/IX e X) e enquadra-se na construção
de castelos do período omíada.
A primeira fase de
construção corresponde ao período
emiral (séc. VIII/IX), no século seguinte, período
califal, verificaram-se algumas remodelações no
urbanismo e construção de uma torre junto da porta
principal. Na época dos reinos de taifa (séc. XI)
o castelo velho é ainda habitado, mas será durante
este século que se verificará o seu abandono.
O
seu abandono estará relacionado provavelmente com as
revoltas locais no Garbe, que deram origem no ínicio do
século XII às segundas taifas.
Construído num local que, devido à sua implantação
sobranceiro ao Guadiana, proporciona imagens de grande beleza
natural. Esta implantação teria na sua origem uma
preocupação estratégica de domínio
neste importante curso de água e controlo do comércio
mineiro, essencialmente o cobre proveniente dos afloramentos
locais.
Terão tido igualmente um papel importante como centros
polarizadores de carácter regional, dominando e protegendo
os núcleos rurais do seu território.
O local está protegido por uma rede, só sendo
possivel visitá-lo pelo exterior.
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Concelho
de Aljezur
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Praias
Inserido na Costa Vicentina, o concelho de Aljezur, com uma
orla costeira com mais de 40 Km de extensão, apresenta
um clima mediterrânico com influência marítima
e uma temperatura média mensal que varia entre os 6º C,
o mínimo do mês mais frio e os 29ºC, máximo
do mês mais quente. A precipitação média
anual é de 400 a 500 mm e a insolação de
2800 a 3000 horas anuais. Predominam os ventos de NW e de N.
As praias rodeadas pelo perfil serrilhado de altas arribas xistosas,
ora prolongam-se terra adentro em dunas extensas ora são
conchas de areia dourada ladeadas pelas rochas negras altaneiras.
Nesta costa poderá assistir a um magnífico pôr-do-sol.
Paraíso dos pescadores, dos surfistas e praticantes de
Bodyboard, assim como dos amantes da natureza, também
famílias com crianças podem aqui desfrutar de umas
agradáveis e tranquilas férias.
Assim, a seguir
se distinguem as praias mais adequadas para Famílias (FAM),
as ideais para os Amantes da Natureza (AN) e as mais procuradas
pelos surfistas e praticantes de Bodyboard
(SURF/BB).
PRAIA DE ODECEIXE (FAM)
PRAIA DE ODECEIXE-SUL - “PRAIA DAS ADEGAS” - (AN)
PRAIA DA SAMOUQUEIRA (AN)
PRAIAS DE VALE DOS HOMENS E DA CARRIAGEM (AN)
PRAIA DA AMOREIRA (FAM)
PRAIA DE MONTE CLÉRIGO (FAM)
PRAIA DA ARRIFANA (FAM, SURF/BB)
PRAIA DE VALE FIGUEIRAS (FAM, SURF/BB)
PRAIA DA BORDEIRA (AN)
PRAIA DO AMADO (AN, SURF/BB)
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Monumentos:
Museu Municipal (composto por dois núcleos museológicos
e uma galeria de arte)
Núcleo de Arqueologia – Apresenta importantes
vestígios arqueológicos dos períodos
Mirense (final da Idade Glaciária - 7000 anos
a.C.), Neolítico Final/Calcolítico (3000-2500
anos a. C.) e Idade do Bronze (1200-900/800 anos a.C.).
Interessante conjunto de cerâmicas muçulmanas
provenientes do Castelo de Aljezur. Destaca-se ainda
a Pedra de Armas com o Brasão da Ordem de Santiago,
que se julga proveniente da antiga Igreja Matriz de
Aljezur, destruída pelo terramoto de 1755.
Núcleo de Etnografia – Com a representação
de um quarto e uma cozinha tradicionais, apresenta
ainda um amplo espaço com um valioso espólio,
onde constam peças da etnografia aljezurense,
tais como: a charrua, a carroça, os arados,
bem como diversos utensílios utilizados na lide
diária das actividades tradicionais.
Igreja da Misericórdia – Edificada no
século XVI, ficou danificada pelo terramoto
de 1755, pelo que foi reconstruída no século
XVIII. Possui um singelo portal renascentista, que
ostenta a data de 1577. Propriedade da Santa Casa da
Misericórdia de Aljezur, o seu interior é também
de uma grande simplicidade, com uma só nave
e um pequeno e simples arco triunfal (Renascença).
Museu de Arte Sacra Monsenhor Manuel Francisco Pardal – Anexo à Igreja
da Misericórdia, é um museu de temática
religiosa (Arte Sacra), com o espólio da Misericórdia
de Aljezur, da Paróquia de Nossa Senhora da
Alva e com algumas ofertas e aquisições.
O seu patrono é o ilustre aljezurense Monsenhor
Cónego Manuel Francisco Pardal (1896/1979).
As peças estão distribuídas por
sete vitrinas de acordo com o Tempo Litúrgico
da Igreja Católica: Advento, Natal, Tempo Comum,
Quaresma e Semana Santa, Páscoa, Pentecostes
e Tempo Comum. De destaque é a primeira vitrina
que contém objectos pessoais e outros, referentes
ao patrono deste museu.
Casa-Museu Pintor José Cercas – Do acervo
da casa do pintor José Cercas (1914-1992), natural
desta vila, constam peças de louças nacionais
e estrangeiras, faianças, esculturas, arte sacra,
valioso mobiliário de várias épocas,
quadros e desenhos da sua autoria e outras pinturas
de artistas nacionais.
Museu Antoniano – Foi anteriormente a capela
de Santo António de Aljezur, construção
do séc. XVII. Depois de 1809 passou a servir
de habitação, tendo sido, em 1998, aqui
instalado um museu alusivo a Santo António.
Possui imagens do santo de épocas diferentes,
quadros, gravuras antigas, livros, moedas e medalhas,
estampas e outras curiosidades relativas ao tema.
Castelo – Monumento Nacional. Erguido pelos árabes
no séc. X e tomado aos mouros no séc.
XIII foi o último castelo a ser conquistado
no Algarve. Embora em mau estado de conservação,
mantém a sua cerca de muralhas (séc.
XIV) e duas torres. Daqui desfruta-se de uma magnífica
vista panorâmica: a nascente sobre a imensa várzea
de Aljezur e sobre a zona da Igreja Nova, e a poente
sobre o Vale D. Sancho, onde outrora se cultivava o
arroz.
Fonte das Mentiras – Situada à beira
do caminho, na base do contraforte oeste do cerro do
castelo, é poeticamente um lugar de conjuntura
arqueológica e histórica e tema de variadas
lendas. É que a fonte, defendem, através
de uma passagem subterrânea comunica com o castelo
e ali se escondera uma bela moura, amada por um cristão,
aquando da conquista da vila.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Alva ou Igreja Nova – Localizada
no aglomerado urbano da vila de Aljezur denominado
de Igreja Nova, foi erigida nos finais do séc.
XVIII. O interior, de três naves, apresenta o
retábulo da Capela-Mor em talha neoclássica
(1809), ostentando a imagem da padroeira de Aljezur,
Nossa Senhora da Alva.
Ruínas da Fortaleza da Arrifana – Apesar
de nos meses de Verão se armar, frente à Praia
da Arrifana, uma armação de pesca, só no
reinado de Filipe III (1635) aí se mandou levantar
um Forte para defesa dos pescadores, da praia e enseada,
sendo Governador e Capitão-Mor do Reino do Algarve,
D. Gonçalo Coutinho.
Com o passar dos anos, o forte foi-se progressivamente
destruindo, sobretudo devido à acção
do tempo e das águas do mar nas marés
vivas. Reedificado em 1670, foi em 1755 atingido pelo
grande terramoto, tendo ficado profundamente danificado.
Autêntico miradouro natural, daqui poderá desfrutar
de uma das mais belas panorâmicas da Costa Vicentina.
Rîbat da Arrifana - Próximo do Vale da
Telha, o Rîbat da Arrifana, convento-fortaleza
fundado pelo mestre sufi Ibn Qasî, cerca de 1130,
foi erguido na Ponta da Atalaia e servia durante a
longa ocupação árabe como um misto
de centro religioso e militar.
Escavações arqueológicas levadas
a efeito puseram a descoberto um conjunto de mesquitas
e de oratórios, de diferentes constituições
e dimensões, continuando ainda os trabalhos
por equipas de arqueólogos. Estamos perante
o que resta de um dos maiores Rîbats jamais encontrados
na Península Ibérica.
Em particular, mantêm-se extremamente bem conservados
os espaços consagrados às orações
a Alá, virados para Meca.
Igreja Paroquial de Odeceixe – Construída
no século XIX foi inaugurada em 1880. A padroeira é Nossa
Senhora da Piedade e pertencia ao padroado da Ordem
de Santiago.
A arquitectura é de uma grande simplicidade,
destacando-se no interior, um equilibrado arco triunfal
de estilo manuelino. Capela-mor em estilo neoclássico.
Moinho de Vento de Odeceixe – Localizado no
alto da vila de Odeceixe. Em pleno funcionamento, é possível
observar-se todo o processo artesanal de moagem de
cereais, onde o moleiro vigia a direcção
do vento e domina todas as tarefas implícitas
na moagem. Também deste local poderá desfrutar
de uma magnífica panorâmica sobre o casario
branco da vila, sobre a várzea e sobre a serpenteante
ribeira de Seixe.
Adega-Museu de Odeceixe – Este núcleo
museológico pretende recriar um espaço
de adega, tal como outrora existiam várias nesta
zona, sobretudo entre as décadas de vinte e
quarenta do século XX. Esta casa desempenhava
para o seu proprietário uma função
social. Para ela convidava os amigos para a “prova
do vinho” e para a “petisqueira”,
como nela se podia ultimar um “negócio” ou
oferecer a “adiafa” (refeição
ou merenda oferecida aos trabalhadores pela conclusão
de uma tarefa agrícola ou de uma construção).
No seu espólio podem ser observados os utensílios
suficientes para o desempenho da actividade.
Moinho de Arregata – A escassos metros de Rogil,
sede de freguesia, encontra-se o Moinho de Arregata.
Também aqui é possível observar-se
os engenhos e utensílios artesanais de moagem
de cereais.
Igreja Paroquial da Bordeira – Templo possivelmente
anterior ao terramoto de 1755, apresenta uma arquitectura
bastante simples. Porém, o seu interior, de
uma só nave, é de um enorme contraste
com o exterior. O arco triunfal, o altar-mor e os colaterais
apresentam-se em talha barroca, com motivos genuinamente
algarvias, como os figos, que proliferam por toda a
província. A padroeira é Nossa Senhora
da Encarnação.
Na frontaria principal da igreja da Bordeira existe
um pórtico de cantaria em estilo manuelino,
que dá acesso ao antigo cemitério, anexo à igreja.
Admite-se, contudo, que não foi executado para
este fim, considerando-se o seu posterior reaproveitamento
para aquela entrada.
Fortaleza e Igreja da Carrapateira – Situada
na aldeia da Carrapateira, a Fortaleza data de 1673,
para defesa da costa contra os corsários marroquinos
e envolve a igreja à data já existente
naquele local, dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Museu do Mar e da Terra da Carrapateira - Localizado
na aldeia da Carrapateira, este museu pretende transmitir
a vida do mar e de quem dele subsiste, assim como as
actividades ligadas à terra, através
de audiovisuais e da representação de
objectos e utensílios utilizados na lide diária
dessas actividades tradicionais.
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Concelho
de Castro Marim
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Praias
Uma pequena faixa do Concelho de Castro Marim estende-se até à costa,
onde se localizam algumas das mais belas praias do Sotavento
Algarvio: são elas a Praia da Alagoa, a Praia Verde e
a Praia do Cabeço.
Com o passar do tempo, e com o incremento da actividade turística,
estas praias têm vindo a ser consideradas como um polo
atractivo onde o sol impera num ambiente rodeado por uma
considerável biodiversidade.
Muitas são as razões que atraem a atenção
nestes locais: de facto o largo e vasto areal, que culmina num
mar de águas calmas e amenas, é apenas uma parte
do “pequeno paraíso” que aí podemos
encontrar. Um cordão de dunas estáveis e densas,
que separa a praia do pinhal, constitui um ecossistema rico,
com uma grande diversidade na fauna e na flora, que permite a
existência de espécies adaptadas ao meio litoral
e continental.
Desde giestas ao camaleão, muitas são as espécies
que tornam esta zona um reduto de riqueza ambiental que todos
podem desfrutar. O fresco da vegetação, combinado
com a maresia, criam uma atmosfera especial e atractiva que assim
se tem mantido graças em grande parte ao esforço
de conservação, em prol de um desenvolvimento sustentável
que se pretende que permita às gerações
vindouras desfrutar deste rico ecossistema localizado no
Sotavento Algarvio.
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Locais
de Interesse
O Castelo de Castro Marim
O Forte de S. Sebastião em Castro Marim
A Ermida e o Revelim de Santo António em Castro Marim
A
Reserva do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Sto António
As praias do concelho: Alagoa, Cabeço/Retur e Verde
A Igreja de Nossa Sra dos Mártires em Castro Marim
A Igreja
do Divino EspíritoSanto em Azinhal
A Igreja do
Imaculado Coração de Maria em Altura
As Barragens de Odeleite e do Beliche
O Miradouro do Rossio em Odeleite
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Concelho
de Faro
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Locais de Interesse
Galerias de Arte
Monumentos
Museus
Ria Formosa
Teatro Municipal de Faro
Praias/Ilhas
Praia de Faro
Ilha da Culatra
Ilha Deserta
Ilha do Farol
Ria Formosa
A cidade de Faro esteve desde sempre ligada à ria, vivendo
com ela face a face. Pelas suas águas chegaram sucessivos
povos - Tartessos, Fenícios, Gregos, Celtas, Cartagineses,
Romanos, Visigodos, Bizantinos, Árabes, Normandos, etc.
Uns fixaram-se e aqui viveram, passando por ciclos de evolução
ou crise na decorrência normal do quotidiano; outros limitaram-se
a pilhar e a saquear. A todos a ria oferecia com abundância
as suas riquezas - o marisco, o peixe, o sal e o seu encanto...
"
Então a ria de Faro, quando está espelhada e serena
como um lago dormente, é um deslumbramento vista ao clarão
desses ocasos gloriosos, jorrando uma luz offuscante que se estampa
na paizagem e no espelho das águas em matizes da mais caprichosa
phantasia, em tonalidades polychronicas n'um predomínio
do ouro ardente, até que o horisonte se inflamma n 'um intenso
rubor sanguíneo, transfigurando magicamente a vasta lagôa,
como se as suas águas crystallinas, luminosas, se tingissem
de viva purpura, ao mesmo tempo que, no mais intenso da cyclopica
labareda, os barcos vogando ou estanciados na esbrazeada superfície,
salamandras enormes vivendo no fogo, assumem um aspecto phantastico
envoltos n'aquelle incendio limpido e inoffensivo (Júlio
Lourenço Castilho, O Algarve, Porto, 1894, p. 13)."
O Parque Natural da Ria Formosa ocupa no sotavento algarvio a
extensa área lagunar delimitada pelas penínsulas
de Ancão e da Manta Rota. De um lado está o oceano,
contido por uma barreira de ilhas estreitas e arenosas desenvolvendo-se
em sentido mais ou menos paralelo à linha de costa: Barreta,
Culatra, Ármona, Tavira e Cabanas. A agitação
do mar e o vaivém, das marés contrasta com as águas
meio paradas de uma ria sulcada por sapais, salgados, vasas,
ilhotes e um sem número de canais que confinam com praias
e cordões dunares que anunciam a terrafirme. As barras
entre as ilhas possibilitam a entrada e saída das águas
do mar permitindo que a maré se faça sentir em
toda aparte.
Dois factos dominam porém o horizonte, as ilhas que a
protegem do mar e o sapal que lhe confere a sua tonalidade dominante.
As primeiras, sujeitas aos caprichos de mares e ventos, têm
as suas areias em permanente deslocação, abrindo-se
e fechando-se as barras, as próprias ilhas mantendo-se
numa contínua migração. A claridade das
areias contrasta com o solo lodoso e encharcado do sapal, conjunto
de vastas plataformas cobertas de uma vegetação
que nos intriga pela monotonia, ora escondida pela maré alta,
ora a descoberto quando as águas baixam (Parque Natural
da Ria Formosa, Serviço Nacional de Parques, Reservas
e Conservação da Natureza, Lisboa, 1989, p. 4).
A Ria Formosa é uma laguna que está separada do
mar por um cordão arenoso, interrompido por barras naturais
e artificiais, compreende uma estreita faixa terrestre e um cordão
dunar litoral quase paralelo à orla continental, formado
por penínsulas e ilhas-barreira arenosas que servem de protecção
a uma vasta área de sapal, canais e ilhotes.
A Ria Formosa é uma área protegida com o estatuto
de Parque Natural, legalmente criada pelo Decreto-Lei nº 373/87
de 9 de Dezembro, tem como objectivos preservar o sistema lagunar,
proteger a fauna e flora específicas da região, as
espécies migratórias e os habitats, e promover o
uso ordenado do território e dos recursos naturais, contribuindo
para o desenvolvimento económico, social e cultural e para
o ordenamento das actividades recreativas e que se estende pelos
Concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real
de Stº António e abrange uma área de cerca de
18400 ha ao longo de 60km desde o Ancão até à Manta
Rota.
A Ria Formosa é uma zona húmida de importância
internacional como habitat de aves aquáticas:
»
Constitui zona de invernada de aves provenientes do norte e centro
da Europa.
»
Constituir zona de passagem importante para as migrações
entre o norte da Europa e a África.
»
Abriga espécies raras em Portugal.
»
Possibilita a nidificação a espécies cujos
habitats têm vindo a regredir.
Para além da importância ornitológica, a Ria
constitui ainda local de abrigo e alimentação para
diversas espécies aquáticas, particularmente nas
suas fases juvenis.
Alberga uma população fixa de 7.500 habitantes que
na época estival chega a triplicar. A maior parte da população
residente dedica-se a actividades directamente ligadas à Ria
Formosa - pesca, mariscagem, moluscicultura (viveiros para produção
de moluscos bivalves), produção de sal e piscicultura.
É uma importante área de produção
natural de bivalves, com mais de 1.000 ha de viveiros de amêijoa
que produzem 80% dos moluscos exportados e cerca de 70% dos que
se consomem no nosso país.
Quanto á flora, constitui uma área de grande interesse
botânico, com formações como a mata esclerófila,
vegetação de sapal e dunas, que urge preservar.
O Parque Natural é composto por duas áreas principais,
o Sapal e as Dunas. O Sapal está coberto pela água
do mar na maré alta e descoberto na baixa-mar. Nas dunas
existem espécies vegetais que se adaptaram aos ventos fortes, à salinidade
e à permeabilidade do solo. As raízes destas plantas
contribuem para a manutenção e estabilização
destas formações arenosas, daí a necessidade
de evitar o pisoteio das dunas, que destrói essa protecção
natural.
Experimente um passeio pelo Parque Ribeirinho.
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Concelho
de Lagoa
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Praias
A faixa litoral do Concelho de Lagoa (com cerca de 17 Km aproximadamente) é das
mais deslumbrantes da região, exibindo um encanto invulgar.
O trabalho desenvolvido pela Natureza revela-nos belezas únicas,
desenhando e esculpindo todos os pormenores do rendilhado das
furnas, onde por vezes só é possível aceder
por barco. Neste magnífico trecho da costa estão
as mais belas e acolhedoras praias do mundo, de areia fina e água
cristalina.
A enorme beleza do litoral de Lagoa tem vindo a atrair um número
cada vez maior de turistas fiéis, que todos os anos procuram
as Praias da Senhora da Rocha, Marinha, Do carvalho, Vale Centeanes,
Carvoeiro, entre outras. De areias magníficos envoltas
por arribas altas e como que cinzeladas, são das mais
pitorescas da região, mantendo-se praticamente inalteradas
apesar do fluxo turístico que registam.
A Associação Ambientalista Quercus, atribuiu,
no ano 2003, o galardão de Qualidade de Ouro a 4 praias
do Concelho de Lagoa (Marinha, Benagil, Senhora da Rocha e Cova
Redonda). Esta classificação permite aos utilizadores
uma maior confiança na sua utilização, pois
desde 1993, altura em que o Ministério do Ambiente iniciou
a realização de análises frequentes, estas
praias não apresentaram oscilações na qualidade
da água.
PRAIA GRANDE
Praia de Extenso Areal
PRAIA DO PINTADINHO
Pequena praia águas calmas
PRAIA DOS CANEIROS
Situada entre arribas de grande beleza.
Em frente o colorido rochedo do leixão das gaivotas.
PRAIA DO MATO
Praia pequena e pouco frequentada devido ao seu
difícil
acesso.
PRAIA DE CARVOEIRO
Cartaz turístico do concelho e da região. Centro
cosmopolita.
Encanto de uma praia de pescadores e de uma baia de águas
calmas.
Aluguer de barcos para visita das furnas e das praias isoladas.
PRAIA VALE DE CENTEANES
Localizada entre rochedos e falésias de grande valor cénico.
Condições para a prática de surf.
PRAIA DE BENAGIL
Encantadora praia junto a uma pitoresca aldeia
de pescadores.
Podem alugar-se barcos para alcançar praias isoladas.
PRAIA DO CARVALHO
Extensão de areia entre falésias ocres.
Equipamento turístico.
MARINHA, BARRANQUINHO, ALBANDEIRA, BARRANCO
Praias pouco frequentadas, tranquilas e de pequena dimensão.
Podem ser atingidas pelo litoral através das rochas e
dos túneis naturais.
PRAIA NOVA E SENHORA DA ROCHA
Duas praias separadas pelo rochedo onde se ergue a Capela da
Nossa Senhora da Rocha.
Condições para aluguer de barco para visita da
costa.
PRAIA COVA REDONDA
Pequeno e encantador areal entre falésias.
Equipamento Turístico.
Património
Lagoa possui um património inestimável, intimamente
ligado à própria história do Concelho, mescla
de diferentes povos e culturas, testemunho de um passado que
se enraíza no presente.
Terra de encantos, onde os testemunhos “vivos” nos
transportam para uma agradável e enriquecedora viagem
pelos tempos.
IGREJA MATRIZ DE LAGOA
A sua construção sofreu grandes danos aquando
o terramoto de 1755 e profundas alterações no templo
tomaram lugar a fim de o recuperar, restando apenas da construção
inicial, o portal manuelino do séc. XVI, os altares barrocos
e a Imagem da Nossa Senhora da Luz (Autoria de Machado e Castro).
No interior do templo destaca-se o magnífico retábulo
da Capela Mor onde figuram as Imagens da Nossa Senhora da Luz
e de S. Sebastião.
Dignos de merecida referencia são
um conjunto de relicários
e imagens do séc. XVIII (entre elas, a imagem do Menino
deitado numa cama de madeira ao gosto rocaille).
Na sacristia
poderão ser apreciados alguns utensílios
religiosos utilizados no culto religioso (naveta de prata do
séc. XVIII) e um magnífico arcaz em madeira do
Brasil.
CONVENTO S. JOSÉ - LAGOA
Orientado por uma Ordem Religiosa
de Freiras Mendicantes, o Convento de S. José destinava-se ao recolhimento (das
religiosas e ao acolhimento) de crianças abandonadas.
Em 1899 passou a funcionar como colégio de meninas, sob
a orientação de um grupo de religiosas dominicanas,
fechando, finalmente, as suas portas em 1910. Em finais da década
de 80 a autarquia procedeu à elaboração
de um projecto de intervenção global visando a
recuperação e adaptação do edifício
para fins culturais. Desde 1993, passou a albergar um dos pólos
da actividade cultural da cidade.
São pontos de interesse, a par das exposições
patentes ao público, a Capela de S. José, a roda
dos expostos, o claustro, que com regularidade tem sido palco
de inúmeros espectáculos, um menir (artefacto datado
de 5000 a 4000 a.c. oriundo de Porches, encontra-se no pátio
do jardim da entrada principal), e a magnífica Torre Mirante
Quadrangular.
IGREJA MATRIZ DE ESTOMBAR – ESTOMBAR
O único edifício do concelho de Lagoa classificado
como Monumento Nacional, em 1984, é a deslumbrante Igreja
Matriz de Estombar. Construída em meados do século
XVI, no topo da colina por onde se espraia a vila, é dos
exemplares mais representativos da arquitectura manuelina que
se pode encontrar no barlavento algarvio.
Erguida sobre uma antiga
Ermida dedicada a Santa Ana, apresenta confluência de diferentes estilos arquitectónicos,
em virtude das profundas remodelações a que foi
sujeita após o terramoto de 1755.
Na fachada, ladeada
por duas torres simétricas, sobressai
o riquíssimo pórtico manuelino, decorado com motivos
vegetalistas e encimado por uma vieira, símbolo de São
Tiago. São igualmente de destacar, também do estilo
arquitectónico manuelino, os dois portais laterais. No
interior, junto ao pórtico de entrada, evidenciam-se duas
colunas manuelinas profusamente esculpidas com figuras de todas
as classes sociais e um desfile de músicos. A Capela-mor
guarda um retábulo de talha dourada onde se identificam
as figuras de São Tiago e de São José. Destacam-se
ainda as capelas de cabeceira, que apresentam uma primorosa cenografia
barroca em talha e azulejaria.
IGREJA MATRIZ DE PORCHES - PORCHES
Erguida no séc. XVI, ficou praticamente arruinada, com
o terramoto de 1755, conservando dos seus traços primitivos,
a capela-mor, alvo de remodelações em 1882.
Fachada
com portal ao gosto neoclássico, sobre a qual
se abre um janelão, encimado pela coroa real. No interior,
merece referência a Capela-mor, com a abóbada de
nervuras revestida a magníficos azulejos do séc.
XVII e o retábulo do altar mor em talha dourada onde figuram
imagens do séc. XVIII.
CAPELA DA SRA. DA ROCHA– PORCHES
No magnífico promontório da Senhora da Rocha,
situa-se a Capela da Senhora da Rocha. Capela muito antiga, apresentando
exteriormente três arcadas suportadas por colunas de inspiração
paleo cristã com capiteis estilo visigótico (séc.
VI /VIII).
A singela Capela apresenta uma estrutura arquitectónica
muito interessante (planta hexagonal rematada por uma cúpula
com a forma de pirâmide octogonal).
No interior, o altar
mor, o retábulo e a valiosa escultura
de madeira da Nossa Senhora e o menino (séc. XVI) são
o testemunho do admirável património que nos encanta
pela simbologia e simplicidade. Segundo fontes históricas,
a Capela encontrava-se envolvida por uma antiga fortaleza (séc.
XV) que protegia as populações e a costa dos frequentes
ataques dos corsários desaparecendo aquando do terramoto
de 1755.
Em 1963, este monumento da freguesia de Porches foi classificado
como Imóvel de Interesse Público, com a designação “Forte
e Capela de Nossa Senhora da Rocha”.
FORTE E CAPELA DE N. SRA. ENCARNAÇÃO – CARVOEIRO
Funções religiosas e militares partilhavam este
espaço. Já existia a igreja, quando, em 1675, se
construiu aqui o dispositivo militar defensivo, em forma de polígono
irregular, possivelmente, no lugar onde teria existido uma torre
de vigia.
Foram colocadas peças de artilharia para repelir piratas
que atacavam a povoação e o porto de pesca, localizados
a noroeste.
No século XIX, quando desapareceram os ataques da pirataria,
a fortaleza foi desactivada, tendo sido aqui instalado um posto
da Guarda Fiscal. Da construção do séc.
XVII, resta parte do muro a nordeste, com o vão do portal
de entrada e respectiva abóbada.
Com a intervenção de 2006, consolidaram-se os
muros existentes e alteou-se a torre do ângulo sudeste,
a uma altura semelhante à da estrutura primitiva.
FORTE DE S. JOÃO DO ARADE – FERRAGUDO
Aproveite, para mais uma vez, saciar os olhos com os encantos
da zona costeira e contemple o Forte de S. João do Arade.
Construído no séc. XVII, constituía a par
da Fortaleza de Santa Catarina a principal defesa do estuário
do Rio Arade. Encontra-se bem destacados os diferentes planos
e as duas ordens de canhoeira, uma para fogo alto outra para
fogo rasante. As variadas guaritas, acentuam-lhe o carácter
de dispositivo militar.
Preterido como bastião de defesa acabou por sofrer obras
de adaptação a residência, por iniciativa
do poeta Coelho Carvalho.
Em 1974, foi classificado como Imóvel de Interesse Público.
IGREJA DE N. SRA DA CONCEIÇÃO - FERRAGUDO
A primitiva
construção do séc. XVI ficou
profundamente danificada pelo terramoto de 1755, tendo posteriormente
sido reconstruída, sem que fosse mantida a traça
original. No seu interior destaca-se um conjunto de imagens do
séc. XVII e séc. XVIII e uma bela representação
de dupla face do séc. XV representando a Nossa Senhora
e o Senhor Crucificado.
Não deixe de apreciar também a magnifica colecção
de ex-votos de marinheiros e pescadores.
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Concelho
de Lagos
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Praias
Lagos a Costa d'Oiro com rochas douradas recortadas nas falésias
que mergulham em águas límpidas, quentes e calmas,
onde se deleitam animais marinhos e moluscos, é de uma
beleza indescritível.
As praias de areia branca e de dunas envolventes convidam ao
descanso e ao lazer.
O mar e a baia são o palco ideal para os desportos e
o lazer náuticos, tais como o windsurf, a canoagem, a
vela, o mergulho e a pesca desportiva.
Os passeios nos pequenos botes dos pescadores ou em barcos à vela
são momentos inesquecíveis, em que se descobrem
grutas misteriosas ou enseadas escondidas.
Faça a sua escolha entre as bonitas praias
Gastronomia
A tradição gastronómica mais antiga e conceituada
da região é a confecção do doce fino.
Estes recriam as mais diversas formas e variados feitios, baseados
na tradição e cultura local.
De Lagos também são famosos os D. Rodrigo e os
originais doces de amêndoa e figo.
Na cidade encontra também todo o tipo de restaurantes
e tascas, onde se cozinham os mais deliciosos petiscos.
Sendo Lagos uma cidade ligada ao mar, escusado será dizer,
que aqui se encontra o peixe mais fresco, e o marisco que satisfaz
as delícias de qualquer visitante.
Das lagostas aos camarões, sem esquecer as sardinhas
assadas, ao perfume de uma cataplana de peixe e marisco, as feijoadas
de búzios, os carapaus alimados, a moreia e salada de
polvo, os chocos com tinta, são de facto prazeres da cozinha
algarvia, sempre acompanhadas por um delicioso vinho, típico
da região.
A cozinha é um valor a descobrir, por todos os que verdadeiramente
apreciam as tradições
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Concelho
de Loulé
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Praias
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PRAIA DE VILAMOURA
Bandeira Azul
Localização: Vilamoura, junto à Marina.
Características: praia de mar, areia branca.
Temperatura média da água no Verão: 22 graus.
Segurança: vigiada pela Delegação Marítima,
sinalizada, nadadores-salvadores, embarcação de patrulha,
postos de vigia.
Equipamentos e Serviços: restaurantes e café na praia,
aluguer de toldos e cadeiras, desportos náuticos.
Enquadrada no maior empreendimento turístico e imobiliário
da Europa, a Praia de Vilamoura tem características urbanas,
sendo frequentada por uma classe média/alta nacional e internacional.
Alguns dos melhores hotéis, restaurantes, bares e lojas
do Algarve situam-se junto à Marina de Vilamoura, local
frequentemente visitado por grandes estrelas do desporto e espectáculo.
Para além do golfe, o turista pode usufruir de muitos outros
espaços de lazer e animação, nomeadamente
o aeródromo, o centro hípico, o clube de tiro, a
pista de corta mato, os campos de ténis e squash, a galeria
de arte, o cinema, ou participar em pequenos cruzeiros ou actividades
náuticas.
PRAIA DE QUARTEIRA
Bandeira Azul
Localização: Quarteira.
Características: praia de mar, areia branca.
Temperatura média da água no Verão: 22 graus.
Segurança: vigiada pela Delegação Marítima,
sinalizada, nadadores-salvadores.
Equipamentos e Serviços: restaurante e café na estrada,
restaurante na praia, aluguer de toldos e cadeiras.
Integrada na cidade de Quarteira, esta praia é, para muitos,
o grande ex-líbris do Concelho de Loulé, assumindo-se
inclusive como uma referência no contexto algarvio, sendo
uma das mais conhecidas e procuradas. Pode observar-se a nascente
a zona húmida da Foz do Almargem envolvida por um extenso
pinhal, ecossistema que coexiste em perfeita harmonia com a malha
urbana. A zona envolvente à praia foi alvo de uma profunda
beneficiação paisagística, através
da construção de apoios de praia e da nova Avenida
Marginal, no sentido de proporcionar um ordenamento mais correcto
da orla costeira e um melhor acolhimento aos milhares de veraneantes
que anualmente se deslocam a Quarteira.
PRAIA DE VALE DO LOBO
Bandeira Azul
Localização: Vale do Lobo, Almancil
Características: praia de mar, areia branca
Temperatura média da água no Verão: 22 graus
Segurança: vigiada pela Capitania, sinalizada, nadadores-salvadores
Equipamentos e Serviços: restaurante e café na praia,
aluguer de guarda-sóis e cadeiras, desportos náuticos
Esta praia é internacionalmente conhecida e uma das mais
procuradas pelo turista exigente que aprecia o requinte e a qualidade
do meio envolvente.
Em Vale do Lobo, a poucos passos da luxuosa habitação
ou hotel, o turista tem ao seu dispor uma vasta oferta desportiva
e de lazer caracterizada pela diversidade, salientando-se a prática
do golfe, ténis e desportos náuticos, ou a quietude
de um passeio por entre pinheiros e espaços ajardinados
bem cuidados.
PRAIA DO GARRÃO
Bandeira Azul
Localização: Vale do Garrão, Almancil
Características: praia de mar, areia branca
Temperatura média da água no Verão: 23 graus
Segurança: vigiada pela Capitania, sinalizada, nadadores-salvadores
Equipamentos e Serviços: restaurante e café na praia,
aluguer de guarda-sóis e cadeiras, desportos náuticos
Chega-se à praia através de um pinhal.
Situada na zona limítrofe do Parque Natural da Ria Formosa,
esta praia relativamente isolada, apresenta amplos espaços
para a prática dos mais diversos desportos náuticos
ou outros como o voleibol.
O banhista pode encontrar também zonas propícias a
uma maior privacidade, em virtude da grande extensão de areal.
Situada a alguma distância do empreendimento turístico
do Vale do Garrão, é frequentada pelo turista em geral,
que se desloca normalmente na sua viatura particular.
Na zona envolvente existe um pinhal que circunda uma lagoa, ecossistema
particularmente importante para a avifauna residente e migratória.
PRAIA DO ANCÃO
Bandeira Azul
Localização: Quinta do Lago, Almancil
Características: praia de mar, areia branca
Temperatura média da água no Verão: 23 graus
Segurança: nadadores-salvadores
Equipamentos e Serviços: restaurantes e café na praia,
restaurantes e café na estrada, aluguer de guarda-sóis
e cadeiras, cabanas de praia de madeira
Local onde começa a Ria Formosa.
Condições para surf.
Esta praia apresenta grandes extensões de areal e é provavelmente
a mais isolada do concelho de Loulé, pelo que o turista aí se
desloca habitualmente de automóvel.
É frequentada essencialmente pela classe média/alta
e por quem gosta de gozar de algum anonimato e descrição.
Integrada no Parque Natural da Ria Formosa, apresenta vários
apoios de praia perfeitamente enquadrados nesta zona de inquestionável
qualidade ambiental, sendo todo o Vale do Ancão envolvido
por uma mancha florestal constituída predominantemente por
pinheiros e vegetação dunar.
PRAIA DA QUINTA DO LAGO
Bandeira Azul
Localização: Quinta do Lago, Almancil
Características : praia de mar, areia branca
Temperatura média da água no Verão: 23 graus
Segurança: vigiada pela Capitania, sinalizada, nadadores-salvadores,
embarcação de patrulha e postos de vigia
Equipamentos e Serviços: restaurantes e café na praia,
aluguer de toldos, guarda-sóis e cadeiras
Localizada em pleno Parque Natural da Ria Formosa, esta praia é particularmente
procurada pela grande elite nacional e internacional.
Aqui, é perceptível o equilíbrio ecológico
e a sensibilidade paisagística do empreendimento turístico
da Quinta do Lago, caracterizado essencialmente por zonas de habitação
dispersa.
Com excelentes infra-estruturas de apoio ao turismo de alta qualidade
compreende alojamentos com restaurantes e piscinas, campos de golfe
e courts de ténis, centro hípico, etc..
O acesso à praia é feito através de uma ponte
em madeira com uma extensão de cerca de 320m, também
ela uma obra superiormente concebida em harmonia com a envolvência
do meio, onde as espécies faunísticas e florísticas
gozam de um equilíbrio quase natural e paradisíaco.
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Concelho
de Monchique
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A
VisitarVisitar a serra de Monchique, é visitar uma zona
serrana com uma grande diversidade vegetal e clima suave, carinhosamente
apelidado de "Jardim do Algarve". Património natural
que induz à contemplação. Ribeiros cristalinos
que desenham meandros no fundo de vales escarpados. Dotada de elevada
qualidade ambiental, a frescura da serra apresenta-se como um contraponto
ao caloroso litoral algarvio e Baixo Alentejo.
No centro da vila pode desfrutar de uma magnífica vista a
partir do miradouro do parque são Sebastião, visitar
a igreja Matriz de Monchique datada do início do século
XVI, o Convento de Nossa Senhora do Desterro e aproveitar para percorrer
as estreitas ruas da vila, contemplando o vasto casario branco com
as típicas chaminés de saia e parar para visitar as
nossas casas de artesanato. Vale ainda a pena subir a Serra até á Picota
ou até ao ponto mais alto do Algarve, a Fóia, de onde
se avista uma grande extensão de paisagem desde o Cabo de
são Vicente até à Serra da Arrábida.
Merecedor de visita é ainda o Moinho do Poucochinho, no Barranco
dos Pisões, onde pode se pode fazer um agradável picnic
nas suas mesas de pedra e à sombra de uma das muitas árvores
classificadas existentes na serra de Monchique - um Plátano.
Não deixe de passar pelas Caldas de Monchique onde existe
uma pequena praça envolta em grandes árvores e fontes,
espaço propício a piqueniques e conheça ainda
as Termas e as suas nascentes de água mineromedicinal, usadas
desde tempos antigos para tratamentos.
Passear pelas localidades de Alferce, Marmelete e Vila de Monchique,
desfrutar do património arquitectónico, histórico
e cultural a par das muitas belezas naturais e provar a gastronomia
tradicional, o mel, os doces, o medronho, é a nossa sugestão.
A Vila de Monchique
Cascatas
Cascata do Barbelote
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A Cascata do Barbelote é uma das mais bonitas quedas de água
do concelho de Monchique. Actualmente já existe um acesso
para automóvel a partir da estrada de Vale de Largo-Barbelote
e para os mais curiosos um pequeno acesso pedonal.
Cascata do Chilrão - A cascata do Chilrão fica perto da estrada que liga Marmelete
ao Chilrão, sendo possível parar para observar a
queda de água.
Cascata do Penedo do Buraco -
A Cascata do Penedo do Buraco está situada perto de uma
estrada alcatroada e tem assim condições favoráveis
para ser visitada.
Moinho do Poucochinho
Localizado no Barranco dos Pisões, é assim chamado
por influência do nome do antigo proprietário. Pisões
eram os indivíduos a quem as tecedeiras entregavam os tecidos
para que lhes retirassem a gordura e lhes dessem consistência.
A denominação da actividade provém do facto
de trabalharem com o pisão «máquina que pisa
os tecidos».
Ainda hoje se pode encontrar no Barranco dos Pisões, um moinho
de água, recentemente recuperado pela Junta de Freguesia de
Monchique, que, posteriormente ao ofício de pisão,
muito contribuiu para a base alimentar das pessoas que ali recorriam
para moer os cereais.
Parques Temáticos
Caldas de Monchique
A pouca distância do centro de Monchique, as Caldas são
um dos seus maiores atractivos. Tem reputação a boa
qualidade da água, considerada medicinal; as termas (hoje
em dia dedicadas ao tratamento de algumas doenças), existem
desde o tempo da ocupação romana. Este povo, que tanta
importância deu à água, construiu neste local
um importante balneário.
Uma pequena praça envolta em sombras de grandes árvores é o
centro desta pequena localidade, cujo encanto principal vem do parque
onde se pode disfrutar de muita sombra, água murmurante, e,
sobretudo, da grande tranquilidade que caracteriza este espaço
propício a passeios repousantes e a piqueniques familiares
nas mesas de pedra espalhadas por toda a colina.
SPA das Caldas
Dos romanos aos nossos dias, com períodos de glória,
de controvérsia, da simples observação dos "milagres" da água
ao estudo das suas características e compreensão
dos benefícios da sua utilização para a Saúde,
uma linha de pensamento perdura.
Bicarbonatada, sódica, rica em flúor esta água é indicada
principalmente no tratamento das afecções das Vias
Respiratórias e Músculo – Esqueléticas.
Irrigação Nasal, Aerossol Sónico, Nebulizações,
Piscina e Banheiras de Hidromassagem, Duche de Vichy, Duche de
Jacto e Aplicação de Lamas são alguns exemplos
de tratamentos termais possíveis de se realizar na estância.
A Água Termal das Caldas de Monchique, bicarbonatada, sódica
e rica em fluor é indicada particularmente para Afecções
das Vias Respiratórias, Afecções Musculo-Esqueléticas,
permitindo ainda Tratamentos de Beleza.
Miradouros
Parques de Merendas
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Concelho
de Olhão
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Uma visita que vale a pena...A alvura característica das
casas cubistas recortadas no azul dos céus. A alegria, o
movimento dos mercados, as feiras e festas populares.
A riqueza natural do mar, as ilhas e Ria Formosa, assim como o
progresso na indústria, comércio, desporto e cultura,
são sinónimos de um desenvolvimento equilibrado.
Olhão
Vamos conhecer um pouco melhor este concelho do Sotavento Algarvio
que conta com uma população aproximada de 40.000
habitantes numa área de 126,8 km2
Destino obrigatório de uma visita feita com vagar e cujo
prazer ficará na memória.
Locais
de Interesse
Caíque Bom Sucesso
Capela do Espírito Santo Moncarapacho
Chalé Dr. João Lúcio
Casa do Compromisso Marítimo
Coreto do Jardim do Pescador
Olhanense
Ecoteca / Museu João Lúcio
Edifício da Alfândega
Edifício do Compromisso Marítimo
- Museu da Cidade
Antigo
Edifício da Alfândega
Ermida do Senhor Santo
Cristo de Moncarapacho
Igreja Matriz de Moncarapacho
Igreja da Misericórdia de
Moncarapacho
Igreja de Pechão
Igreja Matriz da Nª Senhora do Rosário
Igreja Matriz
de Moncarapacho
Igreja Matriz de Quelfes
Igreja Nª Sra. da Soledade
Jardim Patrão Joaquim Lopes
Igreja Matriz de Olhão
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Concelho
de Portimão
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in
www.portimaoonline.com
Portimão tem a Praia da Rocha, o Rio Arade, o sol e as praias
de areia dourada, as águas quentes e tranquilas da costa
sul, as falésias delineadas pelo mar, os desportos naúticos,
terra de visitantes, e boas gentes. Os Hotéis de vistas
encantadoras esperam por si.
Portimão é sinónimo de praias de areia
fina e dourada, para toda a família, ou talvez para namorados....
Há as praias desertas e as muito frequentadas, mas sempre
muito mar e muito bom tempo. E há golfe todo o ano,
os melhores campos de golfe da Europa.
Portimão faz bem à saúde, repõe
o equilíbrio natural, reconcilia-nos com a vida. Vive-se
fora de casa, na esplanada, no barbecue, com refeições
saudáveis de peixes grelhados e marisco.
A 5 minutos de viagem tem uma das melhores praias do Algarve
em Alvor. Pode contemplar a natureza natural na Ria de Alvor
Lazer
Portimão apresenta um número admirável de
atracções e eventos na região. Deixamos à sua
escolha as melhores opções:
[] Zoomarine
[] Parque Aquático
[] Parque Zoológico
[] Fábrica do Inglês
[] Golf
[] SPA
[] F1 - Fórmula 1
[] P1 - Power Boat
[] Med Cup
[] Kite Masters
[] Global Ocean Race
[] Arena Portimão
[] Allgarve
[] Expo do Sexo
(mais informação em breve)
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Concelho
de São Brás de Alportel
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Locais
de Interesse
Parque da Fonte Férrea
Parque da Serra
Parque dos Poetas
Fonte da Tareja e Bica da Sobreira
Poço das Castanhas
Moinho do Bengado
Centro Explicativo e de Acolhimento da Calçadinha
(mais informação em breve)
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Concelho
de Silves
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Localizado grosso modo no centro do distrito de Faro, o concelho
de Silves tem uma área total de 679 Km2, sendo o segundo
maior do Algarve. A Norte está limitado pelos concelhos
de Odemira e Almodôvar, a Leste por Loulé e Albufeira
e a Oeste por Lagoa, Portimão e Monchique, confrontando
a Sul com o Atlântico.
O Concelho de Silves é composto por oito freguesias que
atravessam o litorial e barrocal algarvio, tendo cada uma delas
gostos, cheiros e tradições distintas.
Visite cada uma delas e descubra o que de mais genuíno
têm para lhe oferecer.
A
evolução do turismo no Concelho de Silves está intimamente
ligada às obras de restauro do seu Castelo, nos anos 40
e ao crescimento de Armação de Pêra, enquanto
destino turístico, a partir dos anos 60.
O castelo de Silves, principal impulsionador do Turismo Cultural
na cidade, foi classificado como Monumento Nacional a 16 de Junho
de 1910. Na época, o antiquíssimo recinto amuralhado
apresentava-se praticamente em ruínas e era utilizado
como cadeia da província.
A comemoração dos centenários da Fundação
e da Restauração da Independência, em 1940,
fomentaram uma intensa campanha de obras no castelo, coordenadas
pelo Ministério das Obras Públicas, através
da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos
Nacionais. As obras, efectuadas durante o regime do Estado Novo,
foram fundamentais para a consolidação do monumento,
procedendo-se nessa ocasião à reconstrução
das muralhas e torres.
Nos últimos anos, fez-se uma nova requalificação
do recinto, realizada ao abrigo do Programa Polis, inaugurada
pelo Presidente da República, a 3 de Julho de 2009. As
obras adaptaram-se às novas exigências do monumento,
que recebe atualmente mais de 200 mil visitantes por ano, sendo
igualmente palco de diversas manifestações culturais.
Em Armação de Pera, o Turismo de Sol e Praia suplantou
a actividade piscatória a partir dos anos 60, tendo esta
vila sido considerada, nas décadas de 70 e 80, um dos
maiores destinos turísticos do Algarve e da Europa. O
antigo casino de Armação de Pêra está estreitamente
associado à evolução da atividade turística.
Foi inaugurado em 1958 e viveu o seu período áureo
nos anos 60, com a atuação de grandes nomes da
vida artística nacional. A construção do
Hotel Garbe e do Chalet dos Caldas e Vasconcelos demonstra que
Armação de Pêra era um importante local de
atração turística, que acolhia veraneantes,
na grande maioria provenientes da cidade de Silves e da burguesia
ligada à indústria corticeira.
Recentemente, a Câmara Municipal de Silves realizou importantes
trabalhos de reordenamento urbanístico, com as obras de
requalificação da Frente de Mar de Armação
de Pêra, contribuindo para uma melhoria do ambiente e do
conforto de residentes e turistas, reforçando a atratividade
desta localidade enquanto destino turístico.
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Concelho
de Tavira
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Espaços
Naturais
Mata da Conceição
A Mata da Conceição, datada de 1920, tinha como
função inicial a exploração da lenha
para os fornos de cal e os taninos para a indústria de
curtumes. Localizada na parte inferior da Serra de Tavira, mais
concretamente na freguesia da Conceição, a Mata
estende-se, numa área de 457ha, ao longo da vertente Sul
da Ribeira da Gafa.
A cobertura florestal é, essencialmente, constituída
pelo pinheiro manso e sobreiro, terminando numa floresta que,
embora aparente ser virgem, possui 80 anos de existência:
a pequena mata de Cedro do Buçaco.
A fauna apresenta uma oferta rica, não só em aves,
como também em mamíferos, répteis e anfíbios.
As espécies observadas com maior regularidade são
o pato-real, a pega azul, a poupa, a perdiz vermelha e a rola.
Além destas, é, ainda, possível vislumbrar
o javali, o gamo, o coelho, a lebre e a cobra rateira.
Com uma paisagem florestal que se diferencia pela multiplicidade
de cores e pela fauna e flora, este espaço natural possui
um vasto parque de lazer que proporciona agradáveis momentos
de fruição e descanso. Constituído por percursos
pedonais, parques de merendas, parque infantil e observatório
de aves aquáticas, muitas são as pessoas que procuram
este espaço para estar em contacto directo com a natureza
e com aquilo que ela tem de melhor para oferecer.
Horário de Funcionamento:
Inverno: Fins-de-semana: das 10:00h às
17:00h
Verão (21 de Junho a 21 de Setembro): todos os dias excepto
segundas-feiras das 11:00 h às 19.00h
Ilha de Tavira
A Ilha de Tavira pertence a um sistema de ilhas que denominamos
ilhas-barreira. Para chegar à ilha terá de atravessar
a Ria Formosa. Esta última é um sistema lagunar constituído
por sapais, rasos de maré e canais que se encontram limitados
a Sul por um cordão arenoso de cinco ilhas (ilhas-barreira)
e duas penínsulas.
Na Ilha de Tavira podemos usufruir de um parque de merendas instalado
numa pequena mata de pinheiro manso. Aqui pode observar-se a espécie
Chamaeleo chamaeleon (camaleão).
Neste local podemos observar, no outro lado da Ria, o Hotel Vila
Galé Albacora. Este empreendimento turístico que
data de 1945 servia para albergar os pescadores da faina do atum
e as respectivas famílias.
Existe uma parte da ilha que está classificada como reserva
natural. Este estatuto, que implica um uso e uma acessibilidade
mais restrita à área, foi atribuído por ser
uma zona importante do ponto de vista florístico e para
a nidificação de algumas espécies de aves.
Na zona de areias posterior às dunas podem encontrar-se
diversas espécies, tais como: a couve marítima (Calystegia
soldanella) e o estorno (Ammophila arenaria). Também podem
ser observadas algumas espécies de avifauna, como por exemplo:
a Cegonha Branca (Ciconia ciconia), a Rola (Streptopelia turtur)
e a Andorinha-do-mar-anã (Sterna albifrons).
A Ilha de Tavira tem sido galardoada com a Bandeira Azul da Europa
desde 1987. Esta atribuição deve-se ao facto desta
praia se distinguir pela qualidade do seu ambiente limpo e saudável
e pelos serviços de limpeza, segurança e informação
aos utentes.
Praia do Barril
O percurso do Trilho do Barril é composto por seis estações
de observação e a sua visita permite contemplar a
riqueza ambiental da Ria Formosa.
A Praia do Barril pertence ao sistema de ilhas que denominamos
ilha-barreira. Para chegar à Praia do Barril poderá fazê-lo
utilizando o comboio ou indo a pé, optando assim, por uma
deslocação mais saudável e ecológica.
A segunda hipótese possibilita, também, uma melhor
observação de grande variedade de espécies
animais e vegetais.
Na travessia do sapal, e durante a baixa-mar, poderá observar
uma espécie de caranguejo, a Boca Cava-Terra (Uca tangeri),
assim como algumas aves aquáticas, tal como o Perna-longa
(Himantopus himantopus).
Ao longo do sistema dunar podemos encontrar espécies de
vegetação como a Aetheorhiza bulbosa, a Ammophila
arenaria (estorno), a Anagallis monelli, a Armeria pungens (Armeria)
e a Eryngium maritimum (cardo marítimo).
Na zona dunar, em frente aos estabelecimentos de restauração,
podemos observar o Cemitério das Âncoras. O Arraial,
que hoje está recuperado e a funcionar como apoio de praia,
servia há algumas décadas atrás, para albergar
os pescadores da faina do atum e as respectivas famílias.
A Praia do Barril tem sido, desde 1987, galardoada com Bandeira
Azul e distingue-se pela qualidade do seu ambiente limpo e saudável
e por possuir serviços de limpeza, segurança e informação
aos utentes.
Também foi, consecutivamente premiada, no âmbito da
Campanha “Praia Limpa, Praia Segura”, nos anos de 2000
e 2001, como uma das dezasseis mais limpas e seguras de Portugal.
Pego do Inferno
A aproximadamente 7km de Tavira, na freguesia de Stº Estêvão,
encontramos um excelente exemplo da paisagem do barrocal algarvio.
Com o objectivo de dar a conhecer uma das zonas mais paradisíacas
do concelho de Tavira, a autarquia requalificou parte da envolvente
natural que enquadra a Ribeira da Asseca e respectivas quedas de água
das quais se destaca o Pego do Inferno.
Durante o percurso, podemos observar a Ribeira da Asseca, que é um
dos cursos de água mais importantes do concelho de Tavira,
e tem vindo a ser utilizada para a rega de hortas e pomares de
citrinos. Outrora, neste curso de água, existiram, também,
azenhas e moinhos de trigo.
Nas margens ribeirinhas, por vezes, é possível observar
algumas espécies faunísticas que dependem directamente
de água, tal como o cágado (Mauremys leprosa) e o
sapo-comum (Bufo bufo).
Durante o percurso, os visitantes terão de fazer a travessia
por uma ponte, para poderem chegar até à outra margem
da ribeira.Nas suas margens poderão ser observadas diversas
espécies animais, tal como a lebre (Lepus capensis), o ouriço-cacheiro
(Erinaceus europaeus), e a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus).
Apesar da maravilhosa beleza de todo o percurso, o ponto alto da
visita é a chegada ao miradouro do Pego, onde se pode admirar
a rara beleza da queda de água. Este local utilizado muitas
vezes como zona de banhos, não está, no entanto,
designado como praia fluvial.
Enquadramento Histórico
Tavira, da Antiguidade aos nossos Dias
Cidade por grandeza dos tempos idos, Tavira está situada
no lado oriental do Algarve, a pouco mais de meia distância
entre o Cabo de Santa Maria e a foz do rio Guadiana. Dista dois
quilómetros do mar e está implantada nas margens
do estuário do rio Gilão, ao abrigo da restinga
que protege a Ria Formosa, de Faro até Cacela. Tal localização
foi factor do seu desenvolvimento e apogeu, e depois da sua letargia
e decadência. Tavira é essencialmente uma cidade
de estuário e a sua vida, como a sua história,
estão naturalmente, ligadas à evolução
do seu porto e actividades com ele relacionadas.
Entre igrejas, ermidas, conventos, palácios, fortificações,
são vários os edifícios que se podem admirar
nesta localidade e que chegaram até aos nossos dias em
melhor ou pior estado de conservação. O percurso
que se poderá fazer à descoberta destes edifícios,
bem como da paisagem urbana adjacente, assinalada por telhados
múltiplos de quatro águas, troços de antigas
muralhas, torres e cúpulas de igrejas e conventos, é um
convite à descoberta da história, de situações
culturais específicas e de produções humanas
com valor histórico e artístico.
Das origens à Balsa Romana
Tavira é de antiga fundação. Dados conhecidos
permitem estabelecer a continuidade de presença humana
no local hoje ocupado por Tavira a partir do domínio muçulmano.
Sabe-se, porém, que no século VIII a.C., os fenícios
ou populações muito influenciadas pela convivência
com eles, construíram uma espessa muralha na colina hoje
designada de Santa Maria, da qual é ainda observável
um ângulo. Esta descoberta recente da arqueologia revela
que os fenícios terão aqui estabelecido a sua colónia
mais ocidental, facto que está a atrair a atenção
dos meios arqueológicos internacionais.
O período de dominação romana deixou marcas
indeléveis, a poucos quilómetros, a ocidente de
Tavira, na antiga Balsa, cidade referenciada nas fontes antigas,
cujo espólio arqueológico se encontra disperso
por museus nacionais.
Tavira Islâmica
Toda a vasta zona designada pelos muçulmanos de Al Garb
al Andaluz (ou seja, a ocidente de Andaluz) foi ocupada por estes
a partir do ano 712. Só muito mais tarde, Tavira é mencionada
nas fontes escritas. As primeiras notícias são
do século XI e referem-se ao movimento do seu porto. Em
meados do século XI, Tabira (Tavira) era com Santa Maria
al Harum (Faro) e Silb (Silves), uma das principais povoações
do Al Garb. Os muçulmanos reconstruíram as muralhas
de Tavira, que estão em parte conservadas. O mais famoso
vestígio islâmico de Tavira é famoso Vaso
de Tavira, em cerâmica, de cariz popular, integrando figuras
humanas e animais moldados, com ingénua profusão
de pormenores, fazendo deste achado um dos mais eloquentes testemunhos
da vida no Al Andaluz no século XI d.C.
Da conquista Cristã ao período da Expansão
Portuguesa
Durante a reconquista cristã dá-se a fundação
de Portugal e a dilatação do seu território.
No decorrer desta, Tavira é conquistada aos mouros em
1242, por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago.
Dois anos depois, a vila é doada pelo Rei D. Sancho II àquela
Ordem Militar.
A partir de meados do século XIII, depois da reconquista
cristã do Algarve, aumenta a intensidade da vida urbana
no litoral. Tavira ganha importância devido à sua
posição privilegiada e ao dinamismo do seu porto.
Por um lado beneficia, no período inicial da expansão
Portuguesa, da sua posição fronteiriça à costa
de Marrocos, desempenhando um papel fundamental para um apoio
eficaz às guarnições das praças do
Norte de África. Por outro lado, mantém e desenvolve
um comércio marítimo enriquecedor com flamengos,
ingleses, italianos, franceses, biscainhos e galegos. Tavira
tem, pois, a sua época áurea nos séculos
XV e XVI. A importância económica do seu porto e,
consequentemente, da vila, atrai população e impulsiona
a construção de novas áreas urbanas. A vila é elevada
a cidade, em 1520, pelo Rei D. Manuel I, que lhe concedeu foral
por ser o principal porto algarvio e principal aglomerado, contando
com cerca de 6 000 habitantes. A atestar a riqueza alcançada
pela cidade está o grande número de edificações
militares, civis e religiosas, de grande qualidade, que surgem
por esta época.
No primeiro quartel do século XVII, a cidade é designada
ainda como a principal do reino do Algarve, embora se reconheçam
já sintomas locais de decadência.
Do declínio ao século XX
Uma série de factores conjugam-se para que, a partir da
segunda metade do século XV, a cidade assista ao declínio
da sua importância económica e geográfica.
Além, do abandono das posições portuguesas
no Norte de África, dera-se a perda da independência
do país (1580). Sevilha e outros portos do Sul de Espanha,
términos das rotas das Índias Ocidentais, eram
agora os principais centros económicos do Sul, atraindo
mercadores e homens ricos. Mais tarde, fazem-se sentir os efeitos
de uma peste devastadora (1645/46) que, associada à longa
campanha da guerra da Restauração e ao assoreamento
da barra, retiram à cidade de Tavira, e ao seu porto,
a importância adquirida no passado. As funções
de Tavira ficam então muito limitadas às salinas, à agricultura, à pesca
e à cabotagem, esta, reduzida a contactos com áreas
geograficamente próximas, transparecendo a dependência
económica do exterior.
São, então, ensaiadas algumas tentativas para a
cidade ultrapassar o seu “apagamento”. No âmbito
de uma política nacional de recuperação
económica, o Marquês de Pombal funda aqui, em 1776,
uma fábrica de tapeçarias cuja produção
foi efémera, como precária a sua existência.
Já no século passado, a actividade económica
da cidade e do seu porto, ligada à faina piscatória,
sofre mais um revés por se terem deixado de lançar
ao mar as tradicionais armações de pesca do atum
(as almadravas), em virtude do quase total desaparecimento desta
espécie das áreas onde habitualmente surgia.
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Concelho
de Vila do Bispo
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O
concelho de Vila do Bispo, devido à sua localização
geográfica, é o único concelho do país
que possui dois tipos de costa: a costa meridional e a costa ocidental.
A costa meridional, que se estende até ao Cabo de S. Vicente,
oferece enseadas e baías com boas condições
de abrigo. Fazem parte desta costa, as praias do Burgau, Cabanas
Velhas, Boca do Rio, Salema, Figueira, Furnas, Zavial, Ingrina,
Barranco, Martinhal, Mareta, Tonel e Beliche.
Telheiro, Ponta Ruiva, Castelejo, Cordoama, Barriga e Murração
são as praias da costa ocidental, localizada a norte do
Cabo de S. Vicente, sendo bastante recortada e composta por arribas.
Gastronomia
A gastronomia que caracteriza o concelho de Vila do Bispo, baseia-se
no que o mar tem para oferecer, não fosse esta uma zona
predominantemente piscatória.
A sua alimentação consiste essencialmente num leque
variado de peixe fresco, confeccionado de variadíssimas
formas, grelhado, assado, cozido ou frito, o marisco, que se
come cozido e os bivalves que são abertos na chapa. Contudo,
na época de caça que, normalmente tem início
em Outubro e termina em Dezembro, é comum confeccionar-se
pratos de javali, perdizes, codornizes, lebre ou coelho bravo.
Na doçaria utiliza-se o figo e a amêndoa com abundância,
bem como a massa de pão com açúcar acrescido
de outros ingredientes, como por exemplo os torresmos.
A Ponta e a Fortaleza de Sagres
Sagres herdou o nome do antigo Sacrum Promontorium, forma por
que era conhecida a extremidade sudoeste do barlavento algarvio
e em especial o Cabo de São Vicente nos tempos da Antiguidade.
Houve a crença de que era aqui que os deuses se reuniam
durante a noite, vindo gente de muito longe para, durante o dia,
realizar vários rituais. Autores antigos referem este
local como um dos ligados ao culto de Saturno e Hércules.
Tem sido difícil de determinar com precisão a data
inicial da construção da fortaleza e das suas muralhas,
indicando-se como data mais provável o ano de 1443, data
em que D. Henrique, filho do Rei D. João I, recebeu da
parte do seu sobrinho, D. Afonso V, a região de Sagres
para nela edificar uma Vila, destinada a prestar apoio à navegação
que cruzava estas águas.
A Fortificação, que recebeu grandes obras durante
o Século XVI, foi fortemente danificada pelos ataques
de Francis Drake, corsário Inglês, em 1587, bem
como pelo Terramoto de 1 de Novembro de 1755.
Dispunha de 3 Baterias, onde se encontrava a sua artilharia: 1 voltada a Este,
1 voltada a Oeste e 1 na extremidade Sul, conhecida por “Bateria da Ponta”.
O seu aspecto estrutural e configuração é resultado da última
campanha de obras, ocorrida em 1793, durante o reinado de D. Maria I.
Destaca-se, ainda, na parede Sul da muralha da fortaleza, foi colocada, em
1840, uma lápide em memória do Infante D. Henrique com inscrições
em português e em latim.
No centro da praça foi descoberta uma figura geométrica
desenhada no solo, a pedra tosca, semelhante à estrutura
de uma rosa-dos-ventos, formada por 32 raios. Pelo facto de terem
sido encontrados nesse local algumas moedas do reinado de D.
Afonso V (sobrinho do Infante) supõe-se que este vestigio é contemporâneodo
Infante D. Henrique.
Contudo, actualmente, os estudiosos inclinam-se mais para a hipótese
de se tratar de um grande Relógio de Sol.
Igreja Matriz de Vila do Bispo
O templo actual foi, provavelmente, construído por finais
do Século XVI, sendo o seu orago Nossa Senhora da Conceição.
A Igreja é de uma só nave e apresenta o interior
forrado de azulejos e talha dourada, tendo ambos os elementos
artísticos sido colocados em data correspondente ao 1.º Quartel
do Século XVIII.
A Capela-mor é coberta por abóbada e é consagrada
a Nossa Senhora da Conceição, tendo sido outrora
dedicada a Santa Maria do Cabo. Possui duas tábuas dos
finais do século XVI, representando os Apóstolos
S. Pedro e S. Paulo.
Destacam-se, ainda, a Capela de Nossa Senhora do Carmo e o Altar
que lhe é fronteiro, elementos que são compostos
por talha dourada de uma qualidade soberba.
Merece, também, ser mencionado o Tecto, formado por Caixotões
de Madeira, pintados com motivos espirituais e onde, ao centro,
se encontrava o Brasão de Armas Nacional.
Numa Sala anexa à Igreja, está instalado um Museu,
onde se encontram expostas diversas alfaias religiosas, paramentos
e algumas peças arqueológicas.
Na sacristia, pode-se encontrar um Arcaz do séc. XVII.
Igreja Matriz Barão de S. Miguel
Destaca-se na povoação a sua Igreja Matriz, provavelmente
edificada durante o Séc. XVI. Apresenta uma só nave
e torre sineira, no entanto, o elemento mais notável é o
seu Altar-Mor (Barroco), consagrado a São Miguel, Arcanjo.
Igreja Matriz de Budens
Situada no centro de Budens, a igreja, consagrada a São
Sebastião, data do séc. XVI. Tem uma só nave.
O interior não apresenta, actualmente, nada de notável,
uma vez que todo o seu recheio de talha dourada se perdeu por
acção do sismo de 1969.
Foi destruída pelo terramoto de 1755 e, por isso, reconstruída
em 1762. No entanto, sofreu outras obras de restauro e remodelação
em 1877 e 1926, respectivamente.
Possuí imagens antigas em madeira, de entre as quais:
Nossa Senhora do Rosário, S. Pedro, Senhor Morto e S.
Sebastião, padroeiro de Budens.
Igreja Matriz da Raposeira
Situado na povoação da Raposeira, este templo
do séc. XVI, tem como orago Nossa Senhora da Encarnação. É composto
por uma só nave, tem torre sineira terminada em pirâmide
octogonal e Portal Manuelino decorado.
A Capela-mor é abobadada e o arco triunfal é tripartido
em colunelos assentes em capitéis decorados de arenito
vermelho. Uma porta a nascente, que dá acesso ao cemitério
da povoação é, também, de estilo
Manuelino.
No interior, destacam-se as duas Capelas laterais, que exibem
uma boa talha dourada, do séc. XVIII.
Capela de Santo António (Budens)
A sua construção deverá remontar ao Séc.
XVII.
O Altar desta Ermida é em Talha e nele se destaca a imagem
do Padroeiro Santo António, em madeira, escultura do Séc.
XVIII.
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Concelho
de Vila Real de Santo António
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Fundada em 1774, por ordem do Marquês de Pombal, a cidade
foi construída em menos de dois anos sobre o areal junto à foz
do Guadiana. O objectivo era o de controlar o comércio
neste importante ponto de fronteira e desenvolver as pescas,
que mais tarde fariam surgir a industria conserveira. Hoje é uma
cidade virada para o comércio e turismo, tendo o privilégio
de se encontrar na foz do Guadiana (que a limita a nascente),
junto à praia (limite sul), ao pinhal (a poente) e à Reserva
Natural do Sapal (a norte).
Património Arquitectónico
•
Zona Histórica Pombalina – O traçado geométrico
do urbanismo pombalino que fez nascer a cidade, constitui, hoje,
a sua principal área comercial. As ruas confluem para
a Praça Marquês de Pombal, com um obelisco central
e quatro torreões pombalinos a marcar-lhe os vértices,
onde se encontram os edifícios da Câmara Municipal
e da Igreja Matriz. Na marginal do Guadiana, a zona histórica é delimitada
por outros dois torreões, simetricamente distribuídos
em relação ao edifício da Alfândega.
• Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação – Construída
no séc. XVIII, sofreu incêndios que a desfiguraram.
Retábulos das capelas laterais ao gosto “rocaille”.
Bom conjunto de imagens do séc. XVIII, com destaque para
Nossa Senhora da Encarnação, da autoria do escultor
Machado de Castro. Os vitrais da capela-mor e do baptistério,
instalados na década de 40, são da autoria do pintor
algarvio Joaquim Rebocho.
• Praça Marquês de Pombal – É o
principal largo da cidade. O seu delineamento deve-se ao arquitecto
principal da corte, o capitão Reinaldo Manuel dos Santos.
Os seus quatro lados, hoje ornados com árvores, sob as
quais a Câmara Municipal tem colocado assentos, tornam
a praça encantadora. Ao centro ergue-se o famoso Obelisco
. Em sua frente, lado Norte, fica o templo paroquial. No início
esta Praça tinha a designação de Praça
Real, depois foi denominada Praça do Comércio,
e actualmente, nos registos da Câmara Municipal, tem o
nome de Praça Marquês de Pombal, em memória
ao seu fundador. É um largo espaçoso, perfeitamente
quadrado, tendo 330 palmos de comprimento cada face (palmo=22cm).
• Obelisco – Pelas cinco horas da tarde de 13 de
Maio de 1776, as tropas vindas de Tavira, reuniram em volta da
Praça Real, semeada de flores e juntaram-se nas escadas
do Obelisco os clarins, trompas e mais instrumentos bélicos
e músicos, que tocaram ao tempo que o general D. José Francisco
da Costa e Sousa – capitão general do reino do Algarve – apareceu à janela
da Câmara e descobriu a coroa imperial que encima o Obelisco
e a sua execução aberta na base, lado norte. Este
Obelisco foi mandado construir no centro da praça da vila
pelo comércio das pescarias. É um belo monumento.
Tem pois o Obelisco a data do ano de 1775, mas só foi
exposto ao público a 13 de Maio de 1776.
• Centro Cultural António Aleixo – O edifício
onde se alojava o quartel militar, quando da fundação
da Vila, foi depois transformado em mercado da verdura. Agora é um
espaço polivalente de animação cultural
e tem o nome de um dos mais importantes poetas populares do país,
nascido em Vila Real de Santo António. Numa das alas encontra-se
a Galeria Manuel Cabanas com um conjunto de xilogravuras produzidas
pelo artista cacelense.
• Casa da Alfândega – A cobrança de
impostos sobre transacções com Espanha, evitando
o contrabando, foi a razão primeira da edificação
de Vila Real de Santo António. A Casa da Alfândega
tinha eo portal encimado por um selo real (tal como o ainda existente
no arco da Capela mor da Igreja Matriz), mas o símbolo
foi apeado desse lugar após o 5 de Outubro de 1910. Utilizado
pela Guarda Fiscal, o edifício deixou de ser utilizado
na década de 90, na sequência do Mercado Único
Europeu, em 1992. Recentemente, a Câmara de Vila Real de
Santo António aprovou o ante-projecto de arquitectura
relativo à reabilitação do edifício
e sua utilização pela Assembleia Municipal.
• Largo Lutegarda de Caires – Antigo Largo da Bica,
hoje dedicado à poetisa e socióloga natural desta
cidade.
• Largo António Aleixo – Primitivo Largo
da Forca, “género” urbanístico como
o de Lutergarda de Caires, leva hoje o nome do poeta que, segundo “vox
populi” nele nasceu.
• Zona Ribeirinha (Av. da República) – Edificada
toda ela por casas nobres de dois pisos, está virada a
Espanha, como se de um “desafio” se tratasse. Construída
entre os dois torreões (Norte e Sul), nela se fixaram
as Companhias e alguns particulares que vieram povoar a Vila
Pombalina.
• Hotel Guadiana – Embora com a sua construção
se visse desvirtuada a traça pombalina, a obra do arquitecto
Ernesto Korrodi, em estilo “arte nova”, inaugurada
oficialmente em 1926, deu à Av. da República mais
um atractivo de beleza arquitectónica.
• Capitania – Construída no local onde antes
existira a Fábrica de conservas Victória. Está ricamente
decorada com painéis de azulejos historiados.
Farol – Levantado em 1923, veio substituir o antigo “Farolinho
de ferro” que se situava em plena mata, a sueste daquele.
• Casa Parodi (Actual Conservatório Regional de
Vila Real de Santo António) – Casa de residência
da família Parodi, que aqui edificou a primeira fábrica
de conservas em 1879.
• Arquivo Histórico Municipal – Torreão
Sul – O Torreão Sul, edifício que alberga
o Arquivo Municipal, constituía o limite sul da fachada
da Vila, no seu traçado inicial. Este imóvel é um
dos mais importantes elementos arquitectónicos da zona
histórica. A sua recuperação e restauração,
de acordo com a traça original, tornam-no um precioso
e belo documento histórico.
• Casa dos Folques – Antigo edifício Ramirez,
mais tarde adquirido pela família Folques, foi projectado
pelo arquitecto Raúl .... em 1926.
• Esquadra da PSP – Edifício particular mandado
edificar por Rodrigo Aboim no início dos anos vinte do
século passado. Foi mais tarde sede da delegação
do Banco de Portugal em Vila Real de Santo António.
• Consulado de Espanha – Foi residência mandada
construir por uma família grega ligada à industria
conserveira.
• Escola Primária – Antiga Escola Sousa Coutinho,
foi uma criação da 1ª República, mais
tarde remodelada pelo Estado Novo.
Património Natural
• Reserva Natural do Sapal de Vila Real de Santo António – Os
apreciadores de aves e plantas têm nesta Reserva locais
privilegiados para a sua observação. Dispõem
ainda de um Centro de Acolhimento para orientação
de visitas.
• Reserva Natural da Mata de Vila Real de Santo António – A
sombra fresca dos pinheiros da Mata Nacional, que liga Vila Real
de Santo António a Monte Gordo, é um convite a
revigorantes passeios, ao conhecimento da sua flora e fauna.
• Ponta de Santo António – Assim chamada
por nas imediações ter existido a Vila de Santo
António de Arenilha, aí foi erguida, no século
XVI, uma ermida dedicada a Santo António.
Outros Locais de Interesse
• Doca de Recreio – A recente Doca de recreio de
Vila Real de Santo António situada na foz do rio Guadiana
representa uma forte aposta no sector turístico. Além
dos "marinheiros" nacionais, esta Doca acolhe embarcações
provenientes de alguns dos países cujos turistas mais
nos procuram, tais como Espanha, França, Inglaterra e
Holanda, devido à sua situação privilegiada,
na foz do rio Guadiana. A partir daí, é possível
subir o rio e conhecer localidades típicas algarvias com
postos de amarração. É ainda possível "ganhar" o
Oceano Atlântico e partir para a aventura, ficando a conhecer
melhor a nossa costa.
• Complexo Desportivo – Integrado na zona do pinhal
encontra-se o Estádio com pista de atletismo em piso sintético,
dois campos relvados de apoio, pavilhão gimnodesportivo,
pista de cross, ginásios, pista para treinos de velocidade,
courts de ténis e recintos polidesportivos ao ar livre.
Esta área tem óptimas zonas de passeio e equipamentos
lúdicos para crianças.
- Monte Gordo:
Apenas a 3 Km de Vila Real de Santo António, esta antiga
vila de pescadores, situada entre um vasto pinhal e o mar foi
pioneira na exploração turística no Algarve,
com a construção de um dos primeiros hotéis
da região nos anos 60. Com uma extensa e bela praia, um
clima ameno e várias zonas pedonais, em calçada
portuguesa, Monte Gordo é um dos principais destinos turísticos
do Algarve.
Monte Gordo oferece também para além da praia outras
actividades de lazer, como o Casino, e um grande número
de bares e de restaurantes onde poderá apreciar a gastronomia
algarvia, rica em peixe e mariscos.
De destacar a procissão da Nossa Senhora das Dores no
2º Domingo do mês de Setembro, acompanhada por barcos
de pescadores, meticulosamente adornados, ao longo de toda a
baía.
Património Arquitectónico
• Igreja de Nossa Senhora das Dores – Templo antiquíssimo,
possivelmente tão antigo quanto a povoação
de Monte Gordo. Tem, sob si, vestígios de outra igreja
que as areias soterraram.
Património Natural
• Praia de Monte Gordo – A beleza da sua praia,
as águas seguras e cálidas atraíram os primeiros
turistas estrangeiros na década de 60, dando-lhe um lugar
pioneiro no desenvolvimento do turismo algarvio. Hoje, Monte
Gordo é um centro turístico internacional, com
um casino entre os seus múltiplos equipamentos.
• Viveiro Florestal
Outros Locais de Interesse
• Casino de Monte Gordo – Veio substituir, em 1934,
o primitivo (Casino Peninsular) que lhe ficava a curta distância.
Foi posteriormente remodelado por diversas vezes.
• Avenida Infante D. Henrique (Passeio Pedonal) – Uma
ampla avenida marginal vedada ao trânsito automóvel
permite tranquilos passeios em frente ao mar.
- Manta Rota:
Localizada entre o estuário do Guadiana e o início
da Ria Formosa, Manta Rota engloba uma praia de 12 Km, uma das
mais extensas da Europa. O seu enquadramento permite desfrutar
de águas quentes e de um microclima singular.
Vastas dunas e frondosos pinheiros quase a beijarem o mar fazem
da Manta Rota uma das praias mais procuradas do oriente algarvio,
mesmo antes de se iniciar o cordão dunar e de ilhas – barreira
que delimita a Ria Formosa.
Património Arquitectónico
• Centro de Artes e Ofícios da Manta Rota (Antigo
edifício do Casino da Manta Rota) – O edifício
do antigo Casino da Manta Rota, agora recuperado, é lugar
de aprendizagem de artes e saberes tradicionais e realização
de eventos culturais.
Património Natural
• Praia da Manta Rota – Centro turístico
que ainda mantém algum do seu carácter de aldeia
de pescadores. Longo areal.
• Ria Formosa – Um cordão de dunas e ilhas
onde é possível observar um conjunto significativo
de pequenas aves e únicas plantas, constitui um local
de rara beleza onde a natureza foi mantida intacta.
- Vila Nova de Cacela:
A freguesia de Vila Nova de Cacela ocupa uma área de
cerca de 50 Km2, situada no litoral sotavento algarvio, a pouco
mais de uma dezena de quilómetros do rio Guadiana e da
fronteira com Espanha. Vila Nova de Cacela está integrada
no concelho de Vila Real de Santo António, embora não
haja continuidade territorial com as restantes freguesias (Monte
Gordo e Vila Real de Santo António). Vila Nova de Cacela
desenvolveu-se ao longo da (antiga) Estrada Nacional 125, numa
zona de antigas quintas, algumas das quais ainda hoje podem ser
identificadas. O desenvolvimento do aglomerado ter-se-á acentuado
com a chegada do caminho-de-ferro a Vila Real de Santo António,
na primeira década do século XX (1906).
Património Arquitectónico
• Cacela Velha (zona mais antiga do Concelho) – Primitiva
sede do actual concelho de Vila Real de Santo António,
a sua existência como centro urbano remonta, pelo menos
em termos de vestígios arqueológicos, ao tempo
de Romanos e Árabes, embora se lhe atribua origem fenícia.
Habitada pelos romanos, foi “villa” importante ligada à pesca
e à salga de peixe, de que foram encontrados vários
tanques. No período de ocupação muçulmana
tinha muralhas de defesa e, após a reconquista cristã,
foi vila com foral outorgado pelo rei D. Dinis, em 1283. Hoje
Cacela Velha é uma pequena povoação de agricultores
e pescadores, de brancas casas térreas, um magnífico
miradouro sobre o mar e os vastos areais da Ria Formosa.
Detêm a credencial de Imóvel de Interesse Público
desde 23 de Setembro de 1983.
• Núcleo Museológico – Cacela Velha – Estende-se
ao longo da Costa, entre a Manta Rota e Cacela Velha, e é sitio
de cruzamento das rotas da História, já que esconde
elementos oriundos de diferentes épocas e das várias
civilizações que viveram nesta pequena povoação.
Alguns exemplos são os fornos ou ânforas romanas,
um bairro residencial almoade dos séculos XII e XIII,
ou uma necrópole cristã dos séculos XIV
a XVI. Esta área está na freguesia de Vila Nova
de Cacela, habitada desde o período neolítico.
• Fortaleza de Cacela Velha – É lugar que
viu passar quase todas as grandes civilizações
mediterrânicas, provavelmente encantadas pela beleza do
lugar.
• Igreja de Nossa Senhora da Assunção – Cacela
Velha - Origem em edifício do século XIII de que
conserva um pequeno portal lateral gótico. A igreja actual
data do século XVI tendo sofrido reconstrução
no século XVIII. Pórtico de estilo renascença,
com os bustos dos apóstolos São Pedro e São
Paulo e pilastras decoradas. Interior de três naves, com
arcos ogivais suportados por colunas com bases e capiteis ornamentados
com hemisférios e cordas. Capela de Nossa Senhora dos
Mártires com abóboda artesoada e arco de estilo
renascença. Imagem de Nossa Senhora da Assunção
(séc. XVIII) e dois Cristos (séc. XVI). O tesouro
sacro inclui uma cruz processional em ferro, decorada com figuras.
- Santa Rita:
Enquadrada na bela Mata de Santa Rita, esta aldeia caracterizada
pelas suas casa de um só piso e com platibandas tão
características da zona, oferece uma bela vista sobre
todo o concelho. Neste local foram encontrados restos de uma
represa romana, constituída por um duplo muro dotado de
contrafortes, parcialmente destruída. Esta represa atravessou
todo o vale de lado a lado permitindo que as águas do
ribeiro fossem aproveitadas para irrigações dos
terrenos circunvizinhos.
A destacar a Igreja Matriz de Santa Rita, o Santuário
e o Parque de Lazer inserido na Mata Nacional de Santa Rita.
Ermida de Nossa Senhora de Santa Rita – Santa Rita – Ignora-se
a data da sua fundação, sabendo-se no entanto que é bastante
antiga pela documentação que a ela se refere. Tem
um só altar onde está colocada a imagem da Santa.
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